segunda-feira, 24 de novembro de 2008

TEREZIN- REPÚBLICA TCHECA, 1941

A cidade de Praga, na região da Boêmia, situada na República Tcheca, era, há centenas de anos, o lar de milhares de judeus. A sinagoga mais antiga da Europa também ficava lá. Quando essa capital foi ocupada pelas tropas alemãs a partir de 15 de março de 1939, os judeus tiveram suas propriedades confiscadas e suas sinagogas destruídas.









A fortaleza de Theresienstadt (Terezin, em tcheco), construída entre 1780 e 1790, segundo o comando nazista, oferecia as condições ideais para abrigar um gueto. Assim, em 24 de novembro de 1941, começaram a ser deportados para lá milhares de judeus, na sua maioria professores, artistas, filósofos e outros representantes de classes mais favorecidas.
No final de 1943, quando o mundo exterior começou a ter mais consciência do que estava acontecendo nos campos de concentração nazistas, os alemães decidiram permitir que uma comissão de inquérito da Cruz Vermelha Internacional fosse visitar o Theresienstadt. Com boa antecipação começaram a "preparar" o gueto: afrouxaram a superlotação, deportando presos para Auschwitz; construíram um café, lojas, um banco, creches e escolas, mas tudo fictício. Por fim plantaram flores e fizeram um filme de propaganda que apresentou uma Theresienstadt paradisíaca.
Todavia, a história conta que o destino final dos judeus para lá designados eram as câmaras de gás e depois os crematórios, por onde, de acordo com os relatórios finais da guerra, até maio de 1945, passaram cerca de 90 mil pessoas. Os aliados conseguiram resgatar, no fim do conflito, cerca de 16 mil sobreviventes.

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