quinta-feira, 9 de setembro de 2010

GRÊMIO, SUPER CAMPEÃO ESTADUAL DE 1962

"O Grêmio saiu para fazer outra excursão à Europa e o Internacional concentrou-se no Gauchão. Foi vencendo, vencendo e amealhando pontos de vantagem sobre o Tricolor. De repente, faltando cinco jogos para o fim do campeonato, o Inter viu-se lá na frente na tabela, com cinco pontos a mais do que o arqui-inimigo. A 11 de novembro, o Grêmio perdeu mais um ponto ao empatar em 2 x 2 com o Cruzeiro, na Montanha. A diferença a favor do Inter poderia ficar em seis pontos, a três jogos do Grenal. Mas o Colorado surpreendeu seus torcedores e foi derrotado no mesmo dia pelo Guarany, em Bagé, por 2 x 0."

Blog do David Coimbra, ClicRBS


"Em 9.12.1962, o Grêmio jogaria fora de casa contra o Pelotas, e, o Inter com 4 pontos de vantagem sobre o rival, enfrentaria o Aimoré nos Eucaliptos, precisando só de um empate para ser bi-campeão. Confiantes na vitória, os colorados traçaram um plano cruel para humilhar o adversário. Antes dos jogos, levaram um caixão de defunto para a saída da Ponte do rio Guaíba. A idéia era bloquear a ponte quando o ônibus do Grêmio chegasse e obrigar o time a acompanhar o próprio enterro. O ônibus, lotado de jogadores mal-humorados e resmungantes, teria de seguir por intermináveis quilômetros um féretro azul, lento e debochado. No momento do embarque da delegação, o técnico gremista Sérgio Moacir reuniu os jogadores e jurou: 'Se vocês me derem a vitória em Pelotas eu lhes darei o campeonato'. Paulo Lumumba, e Carlos Froner (técnico), ex-gremistas e emprestados ao Aimoré, magoados pela rejeição sofrida nos Eucaliptos, juravam vingança ao Colorado. O Gauchão pegava fogo nos momentos finais. O Aimoré venceu por 3x1 o Internacional nos Eucaliptos, com 2 gols de Paulo Lumumba. Em Pelotas, os gremistas faziam a sua parte vencendo o Pelotas por 4 x 0. Restava, agora, apenas o Gre-Nal. Se o Grêmio vencesse, a dupla terminaria empatada em pontos e teria que decidir em partida extra, um supercampeonato. Se o Inter vencesse ou empatasse, conquistaria o bi. E o feitiço se vira contra o feiticeiro. A lembrança da virada no último Gre-Nal de 1961, a tradição de vitórias do adversário, os últimos fracassos, cada detalhe servia para abalar a fé dos colorados. Em 16.12 o Grêmio venceu por 2 x 0, com dois figurantes roubando a cena : o ponta-direita Marino, autor dos gols, e o ponta-esquerda Ivo Diogo, ex-jogador do Inter, um dos melhores em campo. O Grêmio saiu dos Eucaliptos, certo que reconquistaria o título. E em 7 de fevereiro de 1963, com dois gols de Ivo Diogo, um de Joãozinho e um de Vieira, o Grêmio venceu por 4 x 2, descontando Flávio e Soligo para o colorado. Grêmio era supercampeão e este campeonato marcou o início do heptacampeonato gremista."

Histórias do Gre-Nal


Pois esta é do tempo em que os times daqui só ganhavam campeonato gaúcho.

Dirigentes e atletas campeões de 1962. A partir da esquerda, de pé- Dr. Pedro da Silva Pereira (Presidente), Luiz Carvalho (Vice-Presidente de Futebol), Valério, Renato, Sérgio, Jorge, Ortunho, Altemir, Airton, Almir, Mourão, Irno, Henrique e Dr. Jairo Cruz (médico); agachados- Sérgio Moacir (técnico), Dico (massagista auxiliar), Adroaldo, Tesourinha II, Marino, João Severiano, Juarez, Milton, Fernando, Gilnei, Vieira e Ataíde Carvalho (massagista).
Origem da foto: http://www.torcedor.gremista.nom.br, Álbum Grêmio Supercampeão 1962 (que pertencia ao ex-presidente Pedro S. Pereira).
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