Experimente comprar uma linda mala e viajar por aí de avião. Já no aeroporto, faça o
check in e despache-a sem lacre ou sem cadeado.
Se a sua mala chegar intacta ao destino, você tem mais sorte do que o Gastão – personagem de Walt Disney, para quem não lembra.
Por experiência própria, aconselho, a quem interessar possa, a usar cadeado em todos os fechos. Cadeados com segredo não valem; até eu consigo abri-los em menos de 15 segundos.
Como as malas de muita gente podem ser muito parecidas, identifique as suas com uma fita – com uma fita..., não! – com tiras de pano bem escandalosas e bem amarradas nas alças. Tiras vermelhas são muito usadas por aí, então prefira uma estampa diferente ou uma combinação de duas cores. Será mais difícil que alguém possa ter malas iguais às suas, com tiras coloridas também iguais às suas. E não esqueça de pendurar uma etiqueta com seu nome, vôo, origem/destino e telefone para contato, mas evite deixar esses dados à vista de todos. Vire a etiqueta ao contrário.
Para quem ainda não comprou a(s) mala(s), aconselho as de quatro rodinhas independentes. As que têm duas rodinhas e apoios unificados por um suporte de plástico quebram com facilidade e podem, dependendo do declive ou imperfeição do piso, não dar a estabilidade à mala, e ela, no mínimo, não vai parar de pé.
E se quiser garantir, de verdade, que a sua mala não seja nem sequer arranhada ou esfolada, envolva-a [com várias voltas] com um filme plástico, às vezes, oferecido nos aeroportos.
Tudo isto para expressar que o tratamento dispensado às suas malas por aqui, depois que ela sai das suas mãos, é incerto e não sabido.
E uma recomendação final:
Não esqueça que o peso máximo de bagagem despachada, por passageiro - com [até] duas malas de 158 cm - admitido nos vôos nacionais é de 23 Kg e a bagagem de mão não deve ultrapassar os 5 Kg, com dimensão máxima de 115 cm. Peso e dimensões de bagagens além desses limites, pagam multa de 0,5% do preço da passagem por quilo de excesso.