Na postagem anterior ficou evidenciado que o suposto crânio de Hitler que os russos mantêm guardado desde 1945, é, na verdade, um crânio de mulher.
E as especulações a respeito do destino final de Hitler continuam, abaixo.
Hitler teria se refugiado na Argentina nos últimos dias de vida, diz historiador.
A história oficial conta que Hitler se matou com um tiro na cabeça em seu bunker, em Berlim, mas o jornalista argentino Abel Basti defende outra versão.
Um escritor argentino quer reescrever a história. Segundo ele, o suicídio de Adolf Hitler, em 1945, não passa de uma farsa. Hitler teria vivido os últimos dias de vida na América do Sul.
O cenário bucólico da Patagônia argentina pode guardar um segredo, tudo por causa de uma casa escondida no extremo norte do Lago Nahuel Huapi, em uma região chamada de Villa La Angostura.
Recentemente, um jornal de Buenos Aires publicou os desenhos da planta da mansão, construída em 1943. A propriedade seria muito parecida com a casa que o ditador alemão Adolf Hitler teve nos Alpes europeus, motivo suficiente para reacender uma antiga lenda: a de que Hitler teria vivido os últimos anos de sua vida na América do Sul. Mas como?
A história oficial conta que Hitler se matou com um tiro na cabeça em seu bunker, em Berlim, enquanto as tropas alemãs enfrentavam as forças da União Soviética. Seus restos mortais foram queimados, ali mesmo, no pátio da chancelaria.
O jornalista argentino Abel Basti defende outra versão: "Hitler chegou à Argentina com um comboio de submarinos no inverno de 1945. Foi uma fuga preparada com antecedência pelos alemães".
Ele investiga o tema há 15 anos. "Como jornalista, tive que escrever muito sobre os nazistas que se refugiaram na Argentina", diz ele.
Ex-oficiais de Hitler, como Josef Mengele, Adolf Eichmann e Erich Priebke viveram na Argentina. Está na história oficial.
Na ilha Huemul, também no lago Nahuel Huapi, é possível visitar as ruínas de um projeto científico que Perón, então presidente da Argentina, teria criado em parceria com cientistas nazistas. No lugar, iria funcionar uma usina nuclear. Mas Basti vai além. Hitler, em pessoa, teria ido para lá. "Eu entrevistei pelo menos 20 pessoas que afirmaram ter visto ou estado com Hitler".
Uma dessas testemunhas é Celestino Quejada. O velho lenhador, hoje com 95 anos, ainda tem forças para manejar o machado. Foi assim que, na juventude, arrumou trabalho na misteriosa mansão da Villa La Angostura.
"Estávamos longe, um senhor saiu da casa e aí eu disse para o rapaz que estava trabalhando comigo: 'Chê, você conhece esse aí?'. Ele me respondeu que não e eu disse: 'Esse é Hitler'."
Em 1945 não havia moradores em Villa La Agostura. O lago Nahuel Huapi, cercado de montanhas, era o único caminho para chegar até o outro lado, onde supostamente teria sido o refúgio de Hitler. A única forma de alcançar esse refúgio era com hidroavião ou barco. O Fantástico vai de barco.
Depois de 45 minutos de viagem, chegamos. Mal desembarcamos, somos surpreendidos pelos caseiros. Um homem grita: "Retire-se, por favor!".
Infelizmente, não foi possível entrar na casa que, aliás, está à venda. Pelo terreno de 450 hectares, os atuais donos querem US$ 45 milhões. A casa é mais uma peça no quebra-cabeça do historiador Abel Basti, que coleciona documentos, como um da CIA, a Agência de Inteligência dos Estados Unidos.
O texto relata o testemunho de um certo Phillip Citroen, que diz ter se encontrado, na Colômbia, com um homem que parecia muito Adolf Hitler e era tratado de "führer".
Anexa ao documento, está a foto que Citroen teria tirado com o suposto Hitler. Manchetes de jornais da época também dão conta do mistério. "A gente tem que se lembrar do seguinte. Berlim foi tomada pelos russos. Os russos acharam os restos mortais de Hitler. Foram eles que acharam, e Stalin tomou a decisão de não contar para ninguém", afirmou Vanger Camilo Alves, professor de Estudos Estratégicos da UFF.
Teorias da conspiração não são novidade. "O exemplo mais recente foi a morte do Osama Bin Laden. Com a internet, isso virou uma mania", diz o Vagner Camilo Alves.
Enquanto uma versão não descarta definitivamente a outra, continua existindo espaço para a imaginação.