Por Werner Beck
Ofício Circular J0N3/2013: Em Bagé todo mundo sabe que quando a Intendência da cidade começou a explorar o carvão de Candiota precisou contratar, emergencialmente, trabalhadores bons de martelo para quebrar a hulha, enquanto isso o Instituto Pedrozini
projetava e construía o primeiro moinho de bolas do Sistema Solar (no bom sentido
bagaceira, vai pesquisar que tu vai ver que existe sim os moinhos de bolas, tu tens é bolas
de gordura no cérebro, pançudo malicioso). Um desses funcionários era um tal de Thor,
cabeludo nórdico cujo navio veio comprar charque em Pelotas e encalhou num cardume de
camarão na Lagoa dos Patos, daí ele ficou sem dinheiro e teve que trabalhar. Era um cara
muito do metido já que a cada turno tomava banho e colocava água oxigenada nos cabelos
para tirar o pó preto e manter as madeixas loiras e, ao invés de poncho cardal vermelho da
Renner, usava uma capa vermelha marca diabo que, de frente, não atacava nem vento e
nem chuva. Vai entender essa gente estranha que não é gaúcha.
Esses banhos diários com peróxido de hidrogênio genérico (H3O3) revoltava o pessoal de Cacimbinhas descendentes dos lanceiros negros, daí os caras prepararam uma
sacanagem p/ loiro cabeludo e colocaram pólvora da boa no “olho” do seu martelo. Não
era pólvora dessas chinesas fabricadas no Vietnam do Oeste e sim chinesas fabricadas na
China mesmo, nos confins da província de Nankim, capital de Tirimtimtim, na Vila Xhinfrim,
lá onde o diabo perdeu os “carpim” (as botas já tinha perdido no Rincão do Inferno entre Dom Pedrito e Lavras.
Como na época a Intendência tinha proibido o uso de celular com câmera nas minas para evitar que o pessoal se distraísse com outras coisas que não fosse o jogo do osso no intervalo, ninguém filmou, mas ainda existem vivos até hoje 17 testemunhas pelo interior da
Região Metropolitana de Bagé que presenciaram o fato. Esses velhinhos, hoje com 200 e
poucos anos, estão protegidos pelo Estatuto Bageense de Proteção ao Idoso Bicentenário
que não permite que os mesmos sejam entrevistados ao vivo, só por escrito.
Os relatos datilografados por eles permitiu que fosse feito esse filme, que teve que
ser realizado no México, para evitar incidentes diplomáticos entre a Intendência de Bagé
a República Aérea de Asgard que até hoje não apararam as arestas e nem assinaram um
pacto de não agressão, por isso as 3ª, 8ª, 14ª e 76ª Baterias Antiaéreas do Regimento de
Artilharia de Bagé têm ordem de atirar neles se chegarem perto da cidade.
Naquele dia Thor perdeu o martelo e levou uma paliça de relho trançado de oito do velho Odin. Dizem que depois ganhou de aniversário da mãe um martelo novo da Tramontina, mas isso já é outra história. O martelo original, todo desbeiçado, caiu em Passo de Los Toros, na Cisplatina, daí Artigas mandou derreter para fazer uma espada nova, mas isso também é outra história.
El martillo de Thor por yonkis
Ofício Circular J0N3/2013: Em Bagé todo mundo sabe que quando a Intendência da cidade começou a explorar o carvão de Candiota precisou contratar, emergencialmente, trabalhadores bons de martelo para quebrar a hulha, enquanto isso o Instituto Pedrozini
projetava e construía o primeiro moinho de bolas do Sistema Solar (no bom sentido
bagaceira, vai pesquisar que tu vai ver que existe sim os moinhos de bolas, tu tens é bolas
de gordura no cérebro, pançudo malicioso). Um desses funcionários era um tal de Thor,
cabeludo nórdico cujo navio veio comprar charque em Pelotas e encalhou num cardume de
camarão na Lagoa dos Patos, daí ele ficou sem dinheiro e teve que trabalhar. Era um cara
muito do metido já que a cada turno tomava banho e colocava água oxigenada nos cabelos
para tirar o pó preto e manter as madeixas loiras e, ao invés de poncho cardal vermelho da
Renner, usava uma capa vermelha marca diabo que, de frente, não atacava nem vento e
nem chuva. Vai entender essa gente estranha que não é gaúcha.
Esses banhos diários com peróxido de hidrogênio genérico (H3O3) revoltava o pessoal de Cacimbinhas descendentes dos lanceiros negros, daí os caras prepararam uma
sacanagem p/ loiro cabeludo e colocaram pólvora da boa no “olho” do seu martelo. Não
era pólvora dessas chinesas fabricadas no Vietnam do Oeste e sim chinesas fabricadas na
China mesmo, nos confins da província de Nankim, capital de Tirimtimtim, na Vila Xhinfrim,
lá onde o diabo perdeu os “carpim” (as botas já tinha perdido no Rincão do Inferno entre Dom Pedrito e Lavras.
Como na época a Intendência tinha proibido o uso de celular com câmera nas minas para evitar que o pessoal se distraísse com outras coisas que não fosse o jogo do osso no intervalo, ninguém filmou, mas ainda existem vivos até hoje 17 testemunhas pelo interior da
Região Metropolitana de Bagé que presenciaram o fato. Esses velhinhos, hoje com 200 e
poucos anos, estão protegidos pelo Estatuto Bageense de Proteção ao Idoso Bicentenário
que não permite que os mesmos sejam entrevistados ao vivo, só por escrito.
Os relatos datilografados por eles permitiu que fosse feito esse filme, que teve que
ser realizado no México, para evitar incidentes diplomáticos entre a Intendência de Bagé
a República Aérea de Asgard que até hoje não apararam as arestas e nem assinaram um
pacto de não agressão, por isso as 3ª, 8ª, 14ª e 76ª Baterias Antiaéreas do Regimento de
Artilharia de Bagé têm ordem de atirar neles se chegarem perto da cidade.
Naquele dia Thor perdeu o martelo e levou uma paliça de relho trançado de oito do velho Odin. Dizem que depois ganhou de aniversário da mãe um martelo novo da Tramontina, mas isso já é outra história. O martelo original, todo desbeiçado, caiu em Passo de Los Toros, na Cisplatina, daí Artigas mandou derreter para fazer uma espada nova, mas isso também é outra história.
El martillo de Thor por yonkis
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