quinta-feira, 23 de outubro de 2008

ROBERTO DINAMITE

Uma hora, mais ou menos, era o tempo de caminhada da sua casa, na periferia do município fluminense de Caxias, até a rodovia Rio - Petrópolis. Ali, pegava um ônibus que o deixava na Avenida Brasil, na entrada da cidade do Rio de Janeiro. Depois, outro ônibus o levava até o bairro de São Januário. Essa era a rotina de Carlos Roberto de Oliveira, 15 anos, cujo sonho era ser jogador de futebol profissional.
Novembro de 1971 marcou a estréia do maior artilheiro da história do Vasco da Gama. No seu segundo jogo como titular, aos 17 anos, ele marcou um gol contra o Internacional, no Maracanã, na vitória por dois a zero. No outro dia a manchete do Jornal dos Sports, escrita pelo jornalista Aparício Pires, dizia: “Garoto Dinamite explode o Maracanã”. Uns dias mais tarde toda a imprensa carioca começou a chamar o menino Carlos Roberto, de Roberto Dinamite. Além de ser alto e forte, Roberto Dinamite se destacava pelo chute potente, pela cabeçada certeira, e por ser exímio cobrador de faltas e penalidades máximas. Era um centro-avante fora de série.
Roberto marcou mais de setecentos gols com a camisa do Vasco e 190 gols em campeonatos brasileiros, consagrando-se como o maior artilheiro da competição, até hoje. Pela seleção brasileira, apesar das poucas chances que teve, marcou 26 gols.
Foi campeão brasileiro em 1974 (primeiro título nacional do Vasco da Gama) e campeão carioca em 1977, 1982, 1987, 1988 e 1992, ano em que encerrou a sua vitoriosa carreira, quase toda dedicada ao Vasco da Gama.
Jogou também, durante pouco tempo, no Barcelona, na Portuguesa de Desportos e no Campo Grande.
Hoje, como Presidente do Vasco da Gama, eleito democraticamente, sofre ameaças por parte daqueles que não aceitam a derrota nas urnas, e que usam os maus resultados de campo como desculpa para deslegitimar o direito que tem o Presidente eleito de exercer o seu mandato. Aqueles que o ameaçam não aceitam o fato que Roberto Dinamite é, e sempre será, o maior ídolo do Vasco da Gama de todos os tempos, assim como o foi Zico, no Flamengo, o maior rival.
Em 1974 Roberto já era o maior ídolo da torcida vascaína.
Fotos: Editora Abril
Posted by Picasa

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