segunda-feira, 28 de setembro de 2009

LITERATURA DE CORDEL

Quem quer que andasse por cidades do interior do nordeste brasileiro lá pelos idos de 1930, provavelmente veria em praças ou feiras, um ou outro violeiro cantando versos de um livreto de sua própria autoria. Em seguida o tal violeiro vendia ao público [que se aglomerava à sua volta] exemplares do mesmo livreto por um preço bem acessível. Histórias e estórias assim publicadas, contadas em rimas pitorescas, constituíam uma forma divertida de informação que, se não substituía os jornais e livros da época, pelo menos não deixava as pessoas [que não tinham acesso a esses meios de comunicação] sem ter o que ler e sem saber dos principais acontecimentos da sua região, do país ou até do mundo.
Até o início dos anos 50, mais ou menos, esse tipo de comunicação popular foi o mais utilizado por lá e passou, mais tarde, a ser conhecido como Literatura de Cordel- nome que se originou do costume de pendurar [num cordão estendido] os tais livrinhos para que eles ficassem bem à vista do público.

Para saber mais a respeito, siga este link aí:

Fonte: Manual do Peninha- Walt Disney.
Imagem: Exemplares de Literatura de Cordel escritos e diagramados pelos alunos da 5ª Série do Colégio Salesiano Dom Bosco, de Porto Alegre, RS, obtida através do site http://www.dombosco.net/noticia_desc.php?secao=sintonia_online&menu=rs&id=1488 .

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