2012, 07 de outubro. Acompanhei pelo rádio (Rádio Nativa - 740 AM), enquanto pude, as tentativas infrutíferas de resgate do cachorro que caiu na água, no cais do Rincão da Cebola, em Rio Grande, RS.
Triste, ouvi o veredicto da impossibilidade de recuperar o bichinho sem o uso de equipamento de mergulho, e que não daria tempo de acionar as providências necessárias para trazer o cão à terra firme. Me conformei, e tratei de esquecer o fato.
O jornal Agora, editado na cidade do Rio Grande, RS, hoje, me devolveu a alegria. Leia a reportagem de Anete Poll, abaixo.
Cadelinha é resgatada da água pelos bombeiros
Por Anete Poll
anete@jornalagora.com.br
Muita gente se mobilizou na manhã deste domingo, 7, no resgate de uma cadelinha que ficou presa sob o cais, no Rincão da Cebola. Ninguém sabia ao certo como ela foi parar dentro da água e, principalmente embaixo do cais. Mas o certo é que escutaram os latidos desesperados. Pedro Porto, que chegou ao local bem cedo e ouviu os primeiros latidos, tendo acionado os bombeiros, demonstrava grande preocupação. "Gente, não vai dar tempo para salvar se não entrarem na água agora". Acredita-se que o animal caiu ou, o mais provável, foi jogado dentro da água e para se abrigar procurou chão firme, encontrando sob o cais. O problema é que a maré começou a subir o que dificultou ainda mais a ação de quem tentasse chegar até ele. E não foram poucos os que tentaram, mas com a maré subindo, todos ficaram receosos. Pedro Porto afirmou que só não entrou porque estava de ônibus e como iria se molhar, não tinha como trocar de roupa depois. Assim que os bombeiros chegaram, a população começou a pedir uma ação mais eficaz. O sargento Fanti, que comandou a operação de resgate, tentava acalmar as pessoas, explicando que havia toda uma situação de observação, para ver a melhor possibilidade de se efetuar o resgate sem colocar a vida de ninguém em perigo. Afirmando que já realizaram vários resgates de animais, disse: "o mais difícil é administrar a pressão da população. Mas somos profissionais, sabemos o que estamos fazendo e situações assim precisam ser muito bem analisadas". Todo o resgate levou quase uma hora e meia. Foram realizadas diversas tentativas de se chegar ao animal sem que fosse pela água. Mas não houve jeito. O soldado Cardoso, há três anos nos bombeiros, após ter colocado a vestimenta de mergulho, entrou na água. Após algumas tentativas, chegou ao local certo e conseguiu tirar a cadelinha. "Foi tranquilo. É para isso que trabalhamos. E ela quis ser salva, pois veio na minha mão quando estendi para pegá-la", disse o soldado Cardoso. Regina Alves, que chegou praticamente no final de toda a ação, mas não menos interessada no salvamento da cadelinha, após esta ser retirada da água e alguém ter indagado o que fazer com o animal, foi a primeira a responder, dizendo que ela iria adotar. "Adoro animais. Já tenho a Nina e a Fafá. Agora mais esta. E ela é vitoriosa, pois sair de uma situação tão difícil é só para vitoriosos". Como Regina estava de moto, a cadelinha foi levada pelos bombeiros até a sua casa, no bairro Santa Teresa.
Fonte jornal Agora (07/10/2012) - Rio Grande, RS
Fotos Leandro Carvalho
Triste, ouvi o veredicto da impossibilidade de recuperar o bichinho sem o uso de equipamento de mergulho, e que não daria tempo de acionar as providências necessárias para trazer o cão à terra firme. Me conformei, e tratei de esquecer o fato.
O jornal Agora, editado na cidade do Rio Grande, RS, hoje, me devolveu a alegria. Leia a reportagem de Anete Poll, abaixo.
Cadelinha é resgatada da água pelos bombeiros
Por Anete Poll
anete@jornalagora.com.br
Muita gente se mobilizou na manhã deste domingo, 7, no resgate de uma cadelinha que ficou presa sob o cais, no Rincão da Cebola. Ninguém sabia ao certo como ela foi parar dentro da água e, principalmente embaixo do cais. Mas o certo é que escutaram os latidos desesperados. Pedro Porto, que chegou ao local bem cedo e ouviu os primeiros latidos, tendo acionado os bombeiros, demonstrava grande preocupação. "Gente, não vai dar tempo para salvar se não entrarem na água agora". Acredita-se que o animal caiu ou, o mais provável, foi jogado dentro da água e para se abrigar procurou chão firme, encontrando sob o cais. O problema é que a maré começou a subir o que dificultou ainda mais a ação de quem tentasse chegar até ele. E não foram poucos os que tentaram, mas com a maré subindo, todos ficaram receosos. Pedro Porto afirmou que só não entrou porque estava de ônibus e como iria se molhar, não tinha como trocar de roupa depois. Assim que os bombeiros chegaram, a população começou a pedir uma ação mais eficaz. O sargento Fanti, que comandou a operação de resgate, tentava acalmar as pessoas, explicando que havia toda uma situação de observação, para ver a melhor possibilidade de se efetuar o resgate sem colocar a vida de ninguém em perigo. Afirmando que já realizaram vários resgates de animais, disse: "o mais difícil é administrar a pressão da população. Mas somos profissionais, sabemos o que estamos fazendo e situações assim precisam ser muito bem analisadas". Todo o resgate levou quase uma hora e meia. Foram realizadas diversas tentativas de se chegar ao animal sem que fosse pela água. Mas não houve jeito. O soldado Cardoso, há três anos nos bombeiros, após ter colocado a vestimenta de mergulho, entrou na água. Após algumas tentativas, chegou ao local certo e conseguiu tirar a cadelinha. "Foi tranquilo. É para isso que trabalhamos. E ela quis ser salva, pois veio na minha mão quando estendi para pegá-la", disse o soldado Cardoso. Regina Alves, que chegou praticamente no final de toda a ação, mas não menos interessada no salvamento da cadelinha, após esta ser retirada da água e alguém ter indagado o que fazer com o animal, foi a primeira a responder, dizendo que ela iria adotar. "Adoro animais. Já tenho a Nina e a Fafá. Agora mais esta. E ela é vitoriosa, pois sair de uma situação tão difícil é só para vitoriosos". Como Regina estava de moto, a cadelinha foi levada pelos bombeiros até a sua casa, no bairro Santa Teresa.
Fonte jornal Agora (07/10/2012) - Rio Grande, RS
Fotos Leandro Carvalho
Animal ficou em um espaço sob o cais
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Logo após aos resgate, cadelinha foi adotada |
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