Meu amigo João Carlos não cansa
de repetir que em todas as rodoviárias por onde passa em suas viagens de
trabalho, não resiste à tentação e come um pastel.
Os chamados “pastéis de rodoviária”,
muitas vezes injustamente mal vistos em função do que neles possa estar
contido, sempre estiveram e vão estar em alta, tanto nas rodoviárias e nos
botecos - nos de condições sanitárias duvidosas e nos melhores.
Nas rodoviárias porque ali
chegam, famintos e de todos os lugares, os viajantes; nos botecos porque seus frequentadores
assíduos preferem dar continuidade a uma ou outra conversa de botequim que aos
poucos vai tomando a forma de um projeto, tratado ou ideia mirabolante, tudo
isto acompanhado por, ao menos, uma ou outra cerveja ou chopp. Neste caso não dá para ir
para casa deixando para trás um assunto inacabado.
Então um pastel bem recheado, com
guisado temperado, ovo picado e pedaços de azeitona, substitui um almoço, um
café da tarde ou um jantar.
2013, 04 de outubro. A polêmica do pastel foi só para dar entrada a
estes aí, cuidadosamente preparados pelo Paulo da Marta, e fotografados [antes
da fritura] por mim e [depois de fritos] pelo Carlos Moacir. Eles, os pastéis,
fizeram parte do almoço daquela sexta-feira.
Mas o trabalho na UFPel, por conta
destas iguarias, não teve trégua nem no intervalo para o lanche. Os pastéis iam sendo
devorados à medida que o pessoal ia mantendo a atenção nos trâmites do
expediente que não podia parar.
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