E já que comentam os noticiários
sobre o eclipse total do Sol, de 02 de julho de 2019, sobre o Vale do Elqui, no
Chile, lembro que em 12 de novembro de 1966 também ocorreu um eclipse total do
Sol. Naquela oportunidade o fenômeno pôde ser visto da melhor forma em Alegrete
e Bagé, que estavam no centro da faixa de abrangência, e nos municípios de
Rosário do Sul, Dom Pedrito, Jaguarão, Arroio Grande e Rio Grande. A Lua
começou a encobrir o Sol a partir das 10h20 (hora local), e enquanto as
galinhas se recolhiam aos poleiros, imaginando estar chegando a noite, veio a
escuridão total, que durou uns 2 minutos e ocorreu em torno das 11h00.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=QoVm6IYzqb8 |
No dia anterior (Sexta-Feira) a mãe
conseguiu – não sei onde – três ou quatro placas de vidro, do tipo usado em análises
microscópicas. À noite, desse mesmo dia, acendeu uma vela e enfumaçou as placas,
tornando-as escuras, como se as tivesse pintado de preto. Deixou-as secar até o
outro dia de manhã, dia do então, próximo, muito comentado e esperado, eclipse
total do Sol. A partir das 10 da manhã do Sábado, 12, eu já estava a postos, no
pátio da casa localizada na Rua Caetano Gonçalves, 815, em Bagé, com a placa de
vidro escurecido na mão, e torcendo para que as nuvens, não muito espessas, que
de vez em quando encobriam o Sol, se afastassem de vez.
Deu tudo certo no final.
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