quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A FIFA AINDA ESTÁ NA IDADE MÉDIA

Sergio M. P. Fontana

Não é possível que a FIFA ainda se recuse a permitir a utilização de todos os recursos tecnológicos disponíveis para neutralizar os malefícios que as arbitragens, em geral, têm causado ao futebol ao longo do tempo. É inadmissível ainda estarmos sujeitos aos prejuízos proporcionados por erros crassos dos apitadores e seus auxiliares, por não querer a FIFA que o jogo seja interrompido por alguns instantes para análise de lances polêmicos. Seria muito fácil mudar isto, mas quem manda no futebol não quer. Todos os outros esportes usam tudo o que existe em tecnologia, em prol da verdade dos lances e das performances, salvaguardando o direito de quem fez por merecer um melhor resultado instantâneo dentro das competições, mas a FIFA ainda vive na Idade Média do esporte e se importa somente com o que não precisaria se importar. Quer, por exemplo, acabar com o empate nas partidas de Copa do Mundo. Mas que grande besteira!
Poderia a entidade máxima do futebol ocupar-se em tirar o futebol da idade das trevas, isto sim!
Há muito que deveria, como neste outro exemplo, ter modificado - como clamava o nosso técnico Telê Santana - o tempo de jogo das partidas, que ao invés de terem 90 minutos, com dois tempos de 45 minutos e acréscimos, poderiam ter 60 minutos, com dois tempos de 30 minutos corridos, de forma que quando o jogo parasse, por qualquer motivo, o cronômetro parasse também, assim como é no futsal. Pronto! Ia resolver o problema da "cera" e, ao mesmo tempo, fazer com que o tempo de "bola rolando" fosse maior..., quiçá, muito maior.

Abaixo, imagens reveladoras das idéias retrógradas da FIFA. Neste caso aí a culpa não é só da entidade, pois o próprio árbitro, de per si, consegue prejudicar os espetáculos.
YouTube/MAspector

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