Três-em-um. Antigo aparelho de som que reunia, em um só conjunto, toca-discos, receiver, toca [e grava]-fitas e, mais tarde, toca-CDs, recebendo depois, por conseguinte, um acréscimo: virou "quatro-em-um".
Alhures. [Do provençal Aliors.] Adv. Noutro lugar; noutra parte.
Sempre fui apaixonado por rádios, eletrolas ou vitrolas, ou ainda, para quem não sabe a que estou me referindo, toca-discos [os discos de vinil]. Pois meu irmão pretendia jogar fora um "três-em-um", não tão antigo, porém já obsoleto em função do tsunami tecnológico que vem arrasando o século XXI. Nada mais justo, pois os MP3, 4, 5, 6, 7, etc. conseguem dar conta de tudo o que se possa imaginar em se tratando de som e imagem.
Não resisti, e Uma parte dinossáurica do meu ser falou mais alto. Então dei um lance simbólico de R$ 0,00 e arrematei o tri-objeto e, de brinde, "salvei" todos os LPs e compactos - uns já estavam comigo, outros tinham ido para alhures - que ao longo de mais de 40 anos fomos adquirindo. Agora eles estão aí, [quase] todos reunidos e felizes. E a reestreia foi [em grande estilo] com o álbum "The Wall", do Pink Floyd, lançado em 1979.
2 comentários:
Duas observações: não estamos no Japão ou, nem mesmo na Espanha, pra "jogar fora", assim, na lata de lixo um aparelho de som que funciona satisfatoriamente bem, ou, senão, que ainda tem conserto. A outra é: desde quando curtes Pink Floyd? Abraço.
Maurício,
O "jogar fora" é licença poética, ou seja, não passa de força de expressão.
Quanto ao Pink Floyd, o primeiro contato que eu tive com eles foi lá em 1975, na discoteca do Pe. Lino, no CNSA. Os efeitos sonoros das músicas eram impressionantes para a época, e ainda hoje são capazes de atrair a atenção até de quem nasceu no século XXI.
Abraço.
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