Abrangendo um território de quase 100 mil Km², a batalha de Stalingrado envolveu cerca de 2.100.000 de pessoas, 26.000 fuzis, metralhadoras e morteiros, 2.100 tanques e 2.500 aviões de combate, e durou 200 dias [de 17/07/1942 a 02/02/1943].
Stalingrado era um grande centro industrial, além de ser o mais importante entroncamento das vias de transporte soviéticas. Era por lá que o exército vermelho recebia quase todo o petróleo do Cáucaso - região limítrofe entre Europa e Ásia que abriga grandes jazidas de petróleo.
“Lutar até a morte; nem um passo para trás!”. Este era o lema dos defensores da cidade que travaram combate nas ruas, nas casas e nos escombros resultantes da violência da batalha. Civis lutaram ombro a ombro com os soldados.
"Inicialmente eu defendia juntamente com o meu pelotão a oficina 17 da fábrica de tratores. Mais tarde o nosso regimento foi transferido para defender a fábrica 'Barricadas'. Juntamente conosco lutavam os milicianos. Eles trabalhavam nas máquinas de torno fazendo projeteis para o exército. De dia trabalhavam juntamente conosco nestas máquinas e quando as tropas alemãs passavam à ofensiva, tomavam dos seus fuzis, que estavam junto dos seus tornos, e defendiam Stalingrado. No verão de 1942 a artilharia e aviação alemãs bombardeavam a cidade sem parar. Mas os defensores de Stalingrado mantinham-se firmes."
Depoimento do combatente Nikolai Tsarichvili [para a rádio Voz da Rússia].
Na campanha de Stalingrado mais de 800.000 soldados e oficiais alemães foram mortos, feridos ou presos, assim como grande quantidade de equipamento militar foi perdido ou apreendido, causando irrecuperáveis prejuízos - inclusive psicológicos - para os nazistas.
Stalingrado, 1942. Na foto acima, o comandante da 13ª Divisão da Guarda de Fuzileiros (ao centro), num dos raros momentos de alívio da tensão, descobre que seus comandados arranjaram um mascote. Talvez este seja um sinal de boa sorte.
Foto: RIA Novosti
P.S.: Até 1925, Stalingrado chamava-se Tsaritsin, e a partir de 1961 passou a ser chamada de Volgogrado.
Stalingrado era um grande centro industrial, além de ser o mais importante entroncamento das vias de transporte soviéticas. Era por lá que o exército vermelho recebia quase todo o petróleo do Cáucaso - região limítrofe entre Europa e Ásia que abriga grandes jazidas de petróleo.
“Lutar até a morte; nem um passo para trás!”. Este era o lema dos defensores da cidade que travaram combate nas ruas, nas casas e nos escombros resultantes da violência da batalha. Civis lutaram ombro a ombro com os soldados.
"Inicialmente eu defendia juntamente com o meu pelotão a oficina 17 da fábrica de tratores. Mais tarde o nosso regimento foi transferido para defender a fábrica 'Barricadas'. Juntamente conosco lutavam os milicianos. Eles trabalhavam nas máquinas de torno fazendo projeteis para o exército. De dia trabalhavam juntamente conosco nestas máquinas e quando as tropas alemãs passavam à ofensiva, tomavam dos seus fuzis, que estavam junto dos seus tornos, e defendiam Stalingrado. No verão de 1942 a artilharia e aviação alemãs bombardeavam a cidade sem parar. Mas os defensores de Stalingrado mantinham-se firmes."
Depoimento do combatente Nikolai Tsarichvili [para a rádio Voz da Rússia].
Na campanha de Stalingrado mais de 800.000 soldados e oficiais alemães foram mortos, feridos ou presos, assim como grande quantidade de equipamento militar foi perdido ou apreendido, causando irrecuperáveis prejuízos - inclusive psicológicos - para os nazistas.
Stalingrado, 1942. Na foto acima, o comandante da 13ª Divisão da Guarda de Fuzileiros (ao centro), num dos raros momentos de alívio da tensão, descobre que seus comandados arranjaram um mascote. Talvez este seja um sinal de boa sorte.
Foto: RIA Novosti
P.S.: Até 1925, Stalingrado chamava-se Tsaritsin, e a partir de 1961 passou a ser chamada de Volgogrado.
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