Março de 1968. Num
daqueles dias uma aluna de Química Orgânica da Universidade de Brasília definiu
os desentendimentos entre os estudantes e a polícia, em uma figura de linguagem
análoga a princípios da físico-química. Disse ela: “Estudantes
e polícia são como duas moléculas diferentes colocadas uma diante da outra.
Elas se atraem, provocam o encontro de energias contrárias e geram o atrito. Se
elas fossem iguais, o resultado seria a estabilidade.”
A charge de Duque Estrada, em “A Culpa da
Violência”, na primeira edição da revista Veja, de 11 de setembro de 1968, nos faz refletir que pouco mudaram, de lá para cá, as atitudes dos que protestam contra os governos e dos que tentam coibir esses protestos.
Autor: Duque Estrada. Revista Veja, 11/09/1968, p. 23.
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Sabe-se, desde sempre, que violência, de
parte a parte, não resolve conflitos. Apenas os acalmam temporariamente, por
conta do enfraquecimento momentâneo de um dos lados. Depois, eles – os conflitos
- voltam com mais força.
Fonte: revista Veja, edição 1, 11/09/1968, p. 22/23.
Fonte: revista Veja, edição 1, 11/09/1968, p. 22/23.
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