Eu nem sei pescar. Não me adestrei nos meus tempos de guri porque na minha terra não tem água, só tem campo. Depois de adulto tive várias oportunidades para praticar, mas nunca me interessei, e um dos motivos é porque fico com pena de ver os peixes imobilizados pelo maligno anzol- projetado para lhes prender [e machucar]- que está preso a um fio de nylon muito resistente, preso a um molinete ou a uma carretilha, e daí à vara de pescar e à mão firme do pescador. Fico triste de ver os bichos sendo massacrados por febris pescadores, que enquanto não estinguem todas as possibilidades de pegar todos os peixes disponíveis, não param de atirar a sua linha na água. Isto é um ponto de vista muito particular, mas "cada um é cada um", como diria um velho amigo.
Dá para sentir, no entanto, [por esta foto aí] que pescar é uma terapia e tanto, e o pessoal da foto aproveitou um fim-de-semana mais quente de primavera para jogar as suas iscas no Rio Mogi-Guaçu, em Cachoeira de Emas, Pirassununga, São Paulo- SP. O flagrante é bem antigo, lá da década de 1960, e nos foi enviado [ainda naqueles tempos] pela nossa amiga, a dona Maria Aparecida Melo Zaninetti, de Pirassununga, SP.
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