2010. Um convênio assinado entre o Governo do Estado do Rio Grande do Sul e a Fundação Universidade do Rio Grande (FURG), incentiva um projeto pioneiro de gerar energia elétrica por bioconversão a partir da lama retirada dos canais de acesso ao porto do Rio Grande.
O trabalho, vinculado ao Laboratório de Controle de Poluição da Escola de Química e Alimentos (EQA), está sendo desenvolvido pelos pesquisadores e professores da FURG Christiane Saraiva Ogrodowski e Fabrício Santana, e visa criar uma usina com capacidade para gerar energia elétrica suficiente para abastecer uma cidade com um milhão de habitantes. A economia prevista, quando a usina chegar à sua capacidade máxima de produção, é de até R$ 6 bilhões em cinco anos.
O processo consiste em captar o material dragado nos canais de acesso ao porto e, com o auxílio de um hidrociclone, separar e descartar o material inerte, usando-se o material orgânico, que contém grandes quantidades de ferro e de enxofre, como doador de elétrons. Este é ligado a eletrodos que captam os elétrons, produzindo a eletricidade.
Os recursos para a realização plena do projeto virão do Governo Estadual (R$ 300 mil), do porto do Rio Grande (R$ 60 mil) e da própria FURG, que estima um custo final de R$ 640 mil.
Fonte: Alan Bastos- Assessoria de Comunicação Social/Porto do Rio Grande.
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