1914, 28 de junho. Era uma data comemorativa, pois marcava o primeiro ano do final da segunda guerra dos Bálcãs, cujo resultado significou, para os sérvios, uma vingança contra os turcos e o fim da escravidão de mais de 500 anos. "Portanto não seria um bom dia para Francisco Ferdinando, o novo opressor, se aventurar às portas da Sérvia para uma demonstração da força militar que nos mantinha sob constante ameaça. Nossa decisão foi tomada de forma imediata. Morte ao tirano!"- declarou Borijove Jevtic, um dos 22 conspiradores envolvidos no assassinato do arquiduque, e que foi preso pouco depois do atentado em Sarajevo. Ele foi colocado na cela vizinha à de Gavrilo Princip, o autor dos disparos.
Um recorte do jornal croata Srobobran, enviado por um grupo de terroristas de Zagreb a seus camaradas de Belgrado, destacava o telegrama que chegara de Viena, cujo teor confirmava a presença do arquiduque austríaco Francisco Ferdinando em Sarajevo, capital da Bósnia.O objetivo da visita, marcada para o dia 28 de junho, seria observar e/ou dirigir manobras militares nas montanhas dos arredores."O papel chegou ao nosso ponto de encontro, o café Zeatna Moruana, no fim de abril. Sentados a uma pequena mesa, sob a luz de um lampião, vimos a mensagem. Uma data escrita nela foi suficiente para uma decisão unânime sobre o que fazer."
Para saber mais detalhes sobre o incidente que serviu como pretexto para o início da I Guerra Mundial, consulte a Wikipédia e O Estopim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário