Janeiro de 1961. A revista Quatro Rodas, atenta às questões da segurança ligadas ao transporte automotivo, com base em experiências realizadas nos EEUU, levantou a possibilidade da adoção do cinto de segurança no Brasil.
Abaixo, o texto da reportagem publicada há 50 anos, na edição de janeiro, com o título: "QUATRO RODAS PROPÕE: CINTO DE SEGURANÇA".
"'Senhores, queiram apertar os cintos'. Esta frase deve ter sido ouvida por você, amigo automobilista, caso já tenha viajado de avião. A precaução, logicamente, é adotada para garantir a maior segurança ao passageiro. Mas não é somente viajando de avião que você está sujeito a tais perigos. No automóvel, proporcionalmente, eles são maiores e mais numerosos. Estatísticas feitas nos Estados Unidos, por exemplo, provaram que: 40% dos motoristas, num acidente, são atingidos pelo eixo da direção; 38% dos ocupantes dos assentos dianteiros sofrem contusões em choques com o painel de instrumentos e 4% sofrem ferimentos com o espelho retrovisor. Quando o automóvel pára bruscamente, o automobilista, também bruscamente, é lançado para frente. Se algo não o contiver, ele se chocará com todos os objetos sólidos que encontrar no caminho. Poderá ferir-se e poderá também morrer.
Eis porque QUATRO RODAS lança, neste número, uma sugestão aos construtores de carros nacionais: a introdução do cinto de segurança. A idéia - diga-se de passagem - não é nova, mas ainda não foi adotada na fabricação dos automóveis
Para saber mais sobre a importância do uso do cinto de segurança, siga o link: http://www.sarah.br/paginas/prevencao/po/02_04_o_cinto_de_seguranca.pdf.
Colaboração: Valacir Marques Gonçalves
Nenhum comentário:
Postar um comentário