Escolher a lâmpada adequada para a iluminação de um ambiente é fundamental. Hoje em dia as lâmpadas do tipo "econômica" (as fluorescentes pequenas) tomaram conta das residências, e é possível conseguir-se uma potência de iluminação muito boa com no máximo 40 watts. Só que a conta de luz não diminuiu em relação à que a gente pagava no tempo das lâmpadas incandescentes. As companhias de eletricidade aumentaram tanto o preço da energia que, no fim, nós estamos pagando até mais do que antes, quando usávamos e abusávamos das lâmpadas incandescentes de 60 e 100 watts.
Quanto aos eletrodomésticos, cada um tem um consumo específico de energia. Agora alguns vêm com uma faixa de classificação de eficiência energética, que pode variar de A até E, indicando o nível de economia, aliada à eficiência, que se pode esperar do aparelho. "A" quer dizer "muito bom"; "E" significa um gasto de energia acima do ideal.
Quem quiser economizar energia elétrica precisa estar atento aos maiores "vilões" da conta de luz, sem se descuidar dos pequenos detalhes que ajudam a diminuir o gasto de energia, tais como os aparelhos que ficam em stand by, ou seja, supostamente desligados, mas que continuam alimentados de energia elétrica para manter, por exemplo, um mostrador digital de microondas funcionando, o relógio interno de uma TV, os decodificadores da TV a cabo ou via satélite, etc. Esses consomem, cada um, cerca de 20% da energia que eles próprios consumiriam se estivessem efetivamente ligados e funcionando a pleno vapor.
E os tais "vilões", quem são?
Tudo depende do que cada consumidor tem em casa, mas vamos pensar no que há de mais comum. Neste caso há que se tomar cuidado com o chuveiro elétrico, onde banhos com tempo superior a 8 minutos per capita já comprometem as medidas mais básicas de economia de energia. Na metade do tempo, para quem estiver em dia com o asseio corporal, já dá para ficar bem limpinho.
Em tempos de calor à moda uruguaianense ou bajeense, quem tiver aparelho de ar condicionado em casa, certamente não vai resistir ao apelo de poder refrescar-se por conta desse eletrodoméstico. Aí não vai ter jeito, pois esse é capaz de ultrapassar o chuveiro na corrida para ver quem consegue fazer girar mais rápido o disco do medidor de energia. Só não dá para abusar desse recurso (ar refrigerado a extremos) em função dos problemas de saúde que podem causar, como por exemplo os choques térmicos - que podem afetar o sistema nervoso autônomo,
responsável pela respiração e também pelo controle da temperatura corporal - e a síndrome do olho seco - caracterizada pela diminuição da produção da lágrima ou deficiência em alguns de seus componentes - que pode desencadear uma infecção ocular, a chamada conjuntivite.
Em resumo, use a energia a favor do seu corpo [e mente], e do seu bolso também.
No link abaixo, um simulador de consumo da CEEE, RS.
E antes de sair, apague a luz!
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