Foto: Luiz Armando Vaz- jornal Zero Hora/abril, 1985.
No alto do que sobrou da Fortaleza Jesus, Maria, José do Rio Pardo, o solitário canhão aponta para um alvo imaginário entre a margem esquerda e o leito do rio Jacuí, em Rio Pardo, RS.
Denominado, em função da sua inexpugnabilidade, de "Tranqueira Invicta", o forte sofreu sucessivos ataques [de índios Tapes e espanhóis] a partir de 1754, mas resistiu a todos. Entre 1756 e 1759 a fortaleza, antes constituída por paliçadas de madeira firmadas com terra compactada, cercada por um fosso com água, foi reconstruída com pedras e terra, resistindo, sob a guarda do Regimento de Dragões do Rio Pardo, a todas as investidas espanholas (1763/1776).
Nos dias de hoje não é possível identificar uma só pedra do que seriam as ruínas desse forte. Acredito que o mesmo tenha sido [aos poucos] desfigurado por ações civis e militares que ocorreram ao longo do tempo, e destruído completamente por força de acontecimentos atrelados à Revolução Farroupilha (1835/1845). Ficou o canhão.
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