Em "ESTUDO DAS PROPRIEDADES QUÍMICAS E REOLÓGICAS DO LIGANTE ASFALTO-BORRACHA", apresentado no 3° Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo e Gás, realizado de 2 a 5 de outubro de 2005, em Salvador, Cícero de Souza Lima, Jorge Barbosa Soares e Luísa Gardênia Alves Tomé, profissionais do Departamento de Engenharia de Transportes, da Universidade Federal do Ceará, assim escreveram:
"A primeira estrada construída com asfalto modificado por borracha ocorreu em 1902, em Cannes.
Os asfaltos modificados antes da Segunda Guerra Mundial eram constituídos pela adição de borracha natural, que era o material disponível na época. O principal objetivo em se combinar asfalto com polímeros é inibir a formação de trincas por fadiga e prolongar a vida útil dos pavimentos, além de aumentar a resistência ao acúmulo de deformação permanente a altas temperaturas e a formação de trincas por origem térmica quando submetidos a baixas temperaturas. O uso de modificadores para melhorar as propriedades de um ligante tem aumentado a cada ano. Os modificadores são adicionados visando melhorar o desempenho dos pavimentos, aumentando a resistência ao acúmulo de deformação permanente e ao aparecimento de trincas por fadiga e de contração térmica, retardando o envelhecimento do material e melhorando a adesividade. Os principais tipos de modificadores utilizados em materiais asfálticos são os polímeros (SBR, SBS e EVA) e a borracha moída de pneus descartados."
No Brasil a técnica de incorporar pneus moídos no processo de pavimentação de rodovias ainda engatinha. Segundo o estudo supracitado, a primeira vez que isso aconteceu foi no Rio Grande do Sul, em uma parceria envolvendo a Metrovias, a Greca Asfaltos e a UFRGS, que construíram um trecho de 2 Km de asfalto-borracha entre os quilômetros 318 e 320 da BR 116, próximos à cidade de Guaíba.
Recentemente, a Câmara dos Deputados, em Brasília, resolveu estudar a possibilidade de dar um destino nobre para os cerca de 20 milhões de pneus usados/ano, descartados por todo o Brasil.
O projeto nº 7.630/10, proposto pelo deputado José Fernando de Oliveira, do PV (MG), pretende acabar com o abandono inadequado desse material, o que vai ajudar a reduzir o impacto negativo sobre o meio ambiente.
Além de contribuir para melhorar a aderência veículo/pista, dando mais segurança aos condutores, o uso do asfalto emborrachado aumentará a vida útil do pavimento das estradas em até 5 (cinco) vezes.
"A primeira estrada construída com asfalto modificado por borracha ocorreu em 1902, em Cannes.
Os asfaltos modificados antes da Segunda Guerra Mundial eram constituídos pela adição de borracha natural, que era o material disponível na época. O principal objetivo em se combinar asfalto com polímeros é inibir a formação de trincas por fadiga e prolongar a vida útil dos pavimentos, além de aumentar a resistência ao acúmulo de deformação permanente a altas temperaturas e a formação de trincas por origem térmica quando submetidos a baixas temperaturas. O uso de modificadores para melhorar as propriedades de um ligante tem aumentado a cada ano. Os modificadores são adicionados visando melhorar o desempenho dos pavimentos, aumentando a resistência ao acúmulo de deformação permanente e ao aparecimento de trincas por fadiga e de contração térmica, retardando o envelhecimento do material e melhorando a adesividade. Os principais tipos de modificadores utilizados em materiais asfálticos são os polímeros (SBR, SBS e EVA) e a borracha moída de pneus descartados."
No Brasil a técnica de incorporar pneus moídos no processo de pavimentação de rodovias ainda engatinha. Segundo o estudo supracitado, a primeira vez que isso aconteceu foi no Rio Grande do Sul, em uma parceria envolvendo a Metrovias, a Greca Asfaltos e a UFRGS, que construíram um trecho de 2 Km de asfalto-borracha entre os quilômetros 318 e 320 da BR 116, próximos à cidade de Guaíba.
Recentemente, a Câmara dos Deputados, em Brasília, resolveu estudar a possibilidade de dar um destino nobre para os cerca de 20 milhões de pneus usados/ano, descartados por todo o Brasil.
O projeto nº 7.630/10, proposto pelo deputado José Fernando de Oliveira, do PV (MG), pretende acabar com o abandono inadequado desse material, o que vai ajudar a reduzir o impacto negativo sobre o meio ambiente.
Além de contribuir para melhorar a aderência veículo/pista, dando mais segurança aos condutores, o uso do asfalto emborrachado aumentará a vida útil do pavimento das estradas em até 5 (cinco) vezes.
Foto: Edward Burtynsky- Westley, Califórnia, EEUU
Fontes:
http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=483485
http://www.portalabpg.org.br/PDPetro/3/trabalhos/IBP0503_05.pdf
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