quinta-feira, 28 de julho de 2011
NASCIDO DAS ÁGUAS
JOVENS TALENTOS IV
terça-feira, 26 de julho de 2011
FIM DO MUNDO EM 2012 - A ARCA DE NOÉ [BRASILEIRA]
LANGUR DE HANUMAN
segunda-feira, 25 de julho de 2011
HORÓSCOPO DO CHIMARRÃO
- Áries - Esse acha que a cuia é dele! Tu tá recém pondo a chaleira no fogo, e ele já tá ali, perguntando se tá pronto. Esbaforido, sempre se queima, ou fica com a bomba entupida, pois que não tem paciência pra esperar que a erva assente. Dá-lhe um trancaço, diz que no Natal ele vai ganhar uma cuia só prá ele. Não te preocupa, que é loco manso.
- Touro - ele primeiro vê se a cuia é linda no más... depois, fica ali, acariciando a dita, com cara de libidinoso. Como em geral, é guloso pra caraca, te passa o mate, mas fica te olhando atravessado, e ruminando... como é do seu feitio. Não vale a pena discutir com o bagual, pois além de cabeçudo, quase sempre é o dono da cuia e da bomba.
- Gêmeos - o vivente já entra no rancho falando e contando causo, trovando e matraqueando que é um inferno. Tudo isso, com a cuia na mão. Até que o povaréu começa a ficar nervoso. Conselho: antes que esfrie até a água da térmica, saiam de fininho e vão tomar mate em outro lugar. Ele nem vai notar.
- Câncer - esse já pega a cuia com ar de desolado, pois que a cuia lhe lembra a mãe. De tão sentimental, às vezes, até chora, lembrando do primeiro chimarrão (que a gauchada nunca esquece). Quando sente medo do escuro, dorme com a cuia embaixo do travesseiro. E tem pencas de cuias e bombas entupindo as gavetas... de recordação, diz o infeliz...
- Leão - loco e convicto, não é que me inventou de mandar gravar um brasão de família na cuia e outro na bomba? Só toma chimarrão se tiver um povo em volta pra ficar lhe olhando, e aí, aproveita, e desata a trovar e a declamar, esperando que lhe aplaudam. Sempre é bom não contrariar.
- Virgem - Primeiro, ele lava as mãos e todos os apetrechos, depois, confere se a erva é ecológica, e por aí vai. Acha que, o certo mesmo, era cada um ter a sua própria cuia, bomba e mate. Mas, por via das dúvidas, carrega sempre um paninho que, discretamente, vai passando no bocal da bomba. Como é metido a botiqueiro, e conhece todo tipo de erva deste Rio Grande, enquanto mateia vai dando receitas e curando, de lombriga a esquizofrenia.
- Libra - Flor de fresco, chega a pegar a bomba com o dedinho levantado. Mas compensa, pelo senso de justiça. Só toma o mate depois que todo mundo já se serviu. Pra ele, matear, também pode ser sinônimo de namorar; daí que, se prenda, só faz roda de mate com a indiada marmanja, e, se marmanjo, põe açúcar e mel na cuia, e vai, todo lampero, pro Brique, ver se atrai as mosca, quer dizer, as moça.
- Escorpião - pega a cuia, e matreiro... sai de fininho para algum canto, remoendo traumas, encucações e toda a sorte de loucuras. Sem essa de que vingança é um prato que se come frio, pois que, na água quente do amargo, fica tramando seus planos de vingança (inclusive, e principalmente: Revolução Farroupilha, a revanche!). E, ai daquele que não lhe passar a cuia. Outro que tem fantasias sexuais com a cuia, com a bomba e com a térmica. Só não me pergunte quais.
- Sagitário - em geral estrangeiro, pois sagitariano que é sagitariano, nunca está em seu país de origem; aqui, no Rio Grande, pode ser um carioca, paulista ou baiano que, sem entender nada de tradição, fica mexendo o mate, com a bomba como se o amargo fosse um milk-shake. Conheci um que queria misturar mate com fanta uva.
- Capricórnio - inventou o tele-chimarrão com pingo-boy e tudo, e o chimarrão de negócios, o qual pratica toda a sexta-feira na sua empresa, que, aliás, exporta cuia, bomba, erva e demais aparatos para a gringolândia. Diz que já tá fazendo até inglês largar o chá e pegar a cuia.
- Aquário - rebelde até a última cuia, acha que esse negócio de chimarrão tá superado. Só não sabe pelo quê. Doido, mas metido a bonzinho, adora um povaréu; daí que, convida todo o vivente que estiver passando, pra sua roda de mate. Acha que se o chimarrão fosse servido na ONU, o mundo seria outro.
- Peixes - inventou a leitura de cuia e recebe entidades durante a mateada. Se desconhece o tipo de ervas que usa... mas, diz que faz roda de chimarrão com os daqui e com os do além. Por isso, um conselho de amigo: se a roda de chimarrão for em outra estância, que volte de táxi.
domingo, 24 de julho de 2011
AVENIDA SETE DE SETEMBRO, BAGÉ, RS
sexta-feira, 22 de julho de 2011
KYLIE MINOGUE
Por causa da série, Kylie foi convidada para cantar o clássico "The Locomotion" em um show beneficente. A música fez um grande sucesso, chegando ao topo das paradas australianas em 1987.
No mesmo ano, veio o convite para gravar com Stock, Aitken e Waterman - um trio de produtores de primeira grandeza - responsáveis por sucessos de astros como Rick Astley, Samantha Fox e o grupo Bananarama. Kylie gravou o primeiro single "I Should Be So Lucky", lançado internacionalmente em 1988, e uma reedição mais dançante de "The Locomotion", que esteve no Top 5 da Billboard dos Estados Unidos e alcançou o topo das paradas inglesas. O single ainda se tornou um dos mais vendidos na década de 80, consagrando o status de revelação do momento na música pop.
Eu a conheci na TV, através do single "Can't Get You Out Of My Head", lançado em 2001, e recomendado por Adriane Galisteu, em seu programa "É Show", apresentado na Rede Record de Televisão. Vi o clip e, imediatamente, me apaixonei por Kylie, e de lá para cá acompanho, de perto, seu trabalho.
Can't Get You Out Of My Head - Kylie Minogue
"No verão de 2010, iniciou-se uma nova e emocionante era, na história de Kylie, a era do "Aphrodite". O décimo primeiro álbum de estúdio de Klie tem gerado elevados níveis de excitação, mesmo antes do lançamento do primeiro single 'All The Lovers' que foi saudado como 'uma das melhores musicas da Kylie' pelo News Of The World. Aphrodite vem com grandes colaborações como: Calvin Harris, Jake Shears, Sebastian Ingrosso (Swedish House Mafia) Nerina Pallot, Cutfather, Nervo & Tim Rice-Oxley. O maestro é Stuart Prince, produtor executivo, e o Music Week declarou que 'Aphrodite trás Kylie em sua melhor forma e ao topo do dance-pop'." (http://www.kylie.com.br)
VOU DEITAR E ROLAR - ELIS REGINA
quarta-feira, 20 de julho de 2011
A CORRIDA ESPACIAL VII - A ÁGUIA POUSOU
1969, 03 de março. Lançamento da missão Apollo IX, que realizou o primeiro teste do módulo lunar (LEM - Lunar Excursion Module). A tripulação era constituída por James A. McDivitt (Chicago/Illinois/EUA, 10/06/1929), David R. Scott (San Antonio/Texas/EUA, 06/06/1932) e Russell Schweickhart (Neptune/New jersey/EUA, 25/10/1935).
Os astronautas testaram todos os sistemas de bordo do módulo lunar e realizaram diversos encontros espaciais, acoplamentos com o módulo de comando Apollo e transferências de tripulação. Num dos testes, o módulo lunar se distanciou a mais de 160 km da Apollo IX. Depois conseguiu realizar o acoplamento sem problemas.
Também foram testados novos trajes espaciais e unidades de suporte à vida, em caminhadas espaciais com cerca de 1 hora de duração.
Foi o primeiro teste conjunto, em órbita terrestre, do Saturno V, da nave Apollo e do módulo lunar. Em 10 dias foram realizadas 162 órbitas terrestres. O módulo de comando foi recuperado normalmente, juntamente com a sua tripulação. A Apolo IX não se dirigiu à Lua, mas engatilhou os equipamentos que deveriam suportar os astronautas americanos numa futura missão para a Lua.
1969, 18 de maio. Um foguete Saturno V lançou a missão Apollo X, que se constituiu num ensaio geral para a descida do homem à Lua. A nave Apollo, tripulada por Thomas P. Stafford, John W. Young e Eugene A. Cernan (Chicago/Illinois/EUA, 14/03/1934), orbitou a Terra duas vezes, com o módulo lunar acoplado, e dirigiu-se rumo à Lua. Após entrar em órbita lunar, Stafford e Cernan entraram no módulo lunar, desacoplaram e realizaram todas as manobras necessárias para a alunissagem.Quando chegaram a cerca de 12 km da superfície lunar, retornaram para a órbita lunar, e voltaram a acoplar-se ao módulo de comando da Apollo X. Foram realizadas 31 órbitas lunares. Na volta, após 8 dias, a nave foi recuperada normalmente.
1969, 16 de julho. Um foguete Saturno V impulsionou a nave Apollo XI, tripulada por Neil Armstrong (Wapakoneta/Ohio/EUA, 05/08/1930), Edwin Aldrin Jr. (New Jersey/EUA, 20/01/1930) e Michael Collins (Roma/Lácio/Itália, 31/10/1930) para fora da órbita terrestre. Já na órbita da Lua, foi realizado o desacoplamento entre os módulos de comando (com Michaell Collins) e o módulo lunar (com Neil Armstrong e Edwin Aldrin). O módulo lunar pousou no Mare Tranquillitatus (Mar da Tranqüilidade) no dia 20 de julho, às 15:17. A notícia foi transmitida imediatamente: "A Águia pousou".
HOUSTON: 30 segundos [de combustível restante].
EAGLE: Luz de contato! OK, desativando os motores... desligando o controle geral do propulsor de descida...
HOUSTON: Afirmativo, Eagle.
EAGLE: Houston, Base Tranquilidade, aqui. O Eagle [águia] pousou!
HOUSTON: Entendido, Tranquilidade. Recebemos bem aqui de baixo. O pessoal aqui estava de respiração presa. Mas agora todos voltamos a respirar. Muito obrigado.
(http://ciencia.hsw.uol.com.br/corrida-espacial.htm">http://ciencia.hsw.uol.com.br/corrida-espacial.htm)
Cerca de 6 horas após o pouso, Armstrong desceu da nave e tornou-se o primeiro homem a pisar na Lua, proferindo sua célebre frase: "Este é um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para a humanidade". A seguir, Aldrin também pisou no solo lunar. Pela hora de Brasília, o passeio de Armstrong aconteceu no início da madrugada do dia 21.
O passeio dos astronautas durou cerca de 2 horas e 40 minutos, e nesse período foram recolhidos cerca de 21 quilos de rochas lunares e amostras do solo, e realizadas diversas experiências científicas, entre as quais um sismógrafo e um equipamento de medição (via laser) da distância precisa da Terra à Lua. Os astronautas deixaram na superfície lunar a estação científica ALSEP 11.
O estágio superior do módulo lunar decolou da Lua 21 horas e 36 minutos após o pouso. Os astronautas retornaram à órbita lunar, acoplaram as duas naves, voltaram ao módulo de comando, descartaram o módulo lunar e voltaram para a Terra, onde foram resgatados após um pouso tranquilo no Oceano Pacífico. A duração total da missão foi de 8 dias e 3 horas.
Os soviéticos lançaram duas naves não tripuladas na mesma época: uma em 13 de julho de 1969 (Luna XV), com uma tentativa mal sucedida de pouso suave, que falhou por erro na programação dos dados ou pane no sistema de direção da nave; outra, a Zond VII, lançada em 08 de agosto de 1969. Esta tinha o objetivo de estudar o espaço circunlunar, obter fotos coloridas da Terra e da Lua de diversas distâncias e testar sistemas de vôo. A Zond VII reentrou na atmosfera terrestre, pousando suavemente no dia 14 de agosto, três semanas após o pouso tripulado da Apollo XI na Lua. Porém, estava claro que os norte-americanos já haviam vencido a corrida para a Lua.
Mas..., até hoje, há quem duvide do feito.
terça-feira, 19 de julho de 2011
MULHERES & DOCES
OS 111 ANOS DO "VOVÔ"
Vejamos o que diz o jornal "Agora" [da cidade do Rio Grande], de 18/07/2011:
"Os primeiros passos para a fundação do Sport Club Rio Grande foram dados no final do século 18. No início de 1900, após um período de estudos na Inglaterra, o jovem Arthur Cecil Lawson retornou a Rio Grande trazendo o gosto pelo futebol. Seu desejo era implantar o novo esporte na sua terra. Tendo como aliado o amigo de infância Henrique Buhle, começou a projetar o seu sonho. Logo percebeu que para fundar um clube de futebol teria que contar com o apoio da vasta colônia alemã residente do Rio Grande. Porém, havia um empecilho: os alemães jamais aceitariam participar de um clube fundado por um suposto inglês, como Arthur Lawson.
Com a entrada em cena do alemão Johannes Chistian Moritz Minnemam, respeitável e influente membro da sociedade, o obstáculo foi removido. Seduzido pela ideia, no primeiro contato de Arthur Lawson e Henrique Buhle, Johannes prontamente reuniu alemães, portugueses, ingleses e brasileiros, com a finalidade de fundar um clube de futebol."
Foto Christian Zangrando/Arquivo JA
1900, 19 de julho. Nesse dia Minnemann e outros colegas do Clube de Regatas Rio Grande concretizaram o seu sonho que era fundar um clube de futebol, o Sport Club Rio Grande, o mais antigo clube de futebol [em contínua atividade] do Brasil.
Não foi difícil escolher as cores do clube, apesar das inúmeras reuniões destinadas para esse fim. O verde, o vermelho e o amarelo seriam a justa homenagem ao Estado do Rio Grande do Sul, onde tantos estrangeiros, como eles, encontraram trabalho e tranqüilidade para viver.
“O entusiasmo de Minnemann era contagiante. Assim programada a reunião inicial marcada para o dia 14 de julho de 1900, sábado, com inicio às 20:30 h, sendo escolhido o local da ‘Casa dos Atiradores’ também conhecido pelo nome germânico de ‘Tiro Alemão’. A convocação era também para um ‘match’, que seria realizado na mesma manhã , entre 9:00 e 10:30 h, com a participação das equipes A e B. Prova-se assim, com esse documento oficial, que já se praticava o esporte bretão nos campos da cidade do Rio Grande. Porém não foi ainda no dia 14 a lavratura da ata de fundação. Foi marcada então nova data. Seria uma terça-feira, dia 17 de julho, na sede do clube Germânia, no prédio situado a rua Benjamim Constant, esquina Conde de Porto Alegre, atualmente Sociedade Cruzeiro do Sul, alteração sofrida em 1952, ao reabrir suas portas, fechadas com a eclosão da II Guerra Mundial em 1943. O Clube Germânia, fundado em 1863, era à época, uma sociedade chamada fechada, privada à alta sociedade alemã e aos seus familiares.
Assim na noite de 17 de julho de 1900, houve um protesto de um dos associados, que não concordava com a concessão da sede para realização de uma reunião que também congregava elementos de outras raças. Foi preciso um esforço intenso dos interessados de nacionalidade alemã para a realização da reunião no sentido de contornar o impasse, sendo, finalmente, a mesma realizada na quinta-feira, 19 de julho de 1900, no clube Germânia...”. (Portugiesisch-Hanseatische Gesellschaft/ Associação Luso-Hanseática).
Fizeram-se presentes à reunião, tendo assinado a ata de fundação, os seguintes:
R. Schwamerkurg
S. W. Robinson
O. Bernitt
C. Nieckels
G. Kladt
J. Minnemann
Arthur Cecil Lawson
O. Bernitt
R. Kladt
M. E. Castro
N. Benz
F. Reimar
M. Bomhorst
Walter Gerdau
William R. Ashlin
R. Dietiker
R. Bernitt
E. Kunz
H. Volkerz
E. Lohmann
Boje Schmidt
Henrique Buhle
Sport Club Rio Grande, em 1900
Foto arquivo de Johannes Christian Moritz Minnemann
Notas:
1) Presume-se que todos os que assinaram a ata de fundação fossem os atletas que compunham os times A e B do S. C. Rio Grande, recém fundado;
2) O texto do discurso pronunciado por Johannes Minnemann, em língua alemã, existe até hoje.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
VILA SÉSAMO
domingo, 17 de julho de 2011
LARISSA RIQUELME 2 x 0 BRASIL
Como sempre, Larissa Riquelme tomou toda a atenção dos torcedores do Paraguay [e do Brasil também]. Os marmanjos que estavam ali por perto nem conseguiram prestar atenção no jogo.
PEÃO DE FRONTEIRA
Saudades... Este poema foi escrito pelo meu querido amigo, gaúcho, bajeense, colega e poeta Médico Veterinário Luís Felipe Sá Monmany, para homenagear um outro amigo, gaúcho, castelhano, pampeano e bajeense, por opção e gosto, Eng° Agronomo Áttila Siqueira, o tio Áttila, em cuja estampa ele se inspirou, para falar sobre o homem de fronteira, campeiro, do pampa, castelhano e brasileiro, como o povo que está nas origens da formação da nossa querida cidade.
Con tu permiso D. Felipe!
PEÃO DE FRONTEIRA
"Dizem que sou castelhano,
mas eu sou é orelhano,
não tenho marca nem sinal.Sou nascido na fronteira
uruguaio-brasileira,
e esta é minha terra natal.
Falo meio atrapalhado,
trabalho em qualquer lado,
seja aqui ou acolá;
e essa tal linha divisória
pra mim é coisa simplória
que alguém tinha que inventá.
Brasileiro me llamam aqui,
uruguayo quando llego alli,
e eu não sinto diferença;
pra mim, tudo é sempre igual,
pois domá bem um bagual,
esta é toda a minha crença.
Sou rude e analfabeto,
me abrigo em qualquer teto,
faça chuva ou faça sol,
e, logo que eu me apeio,
armo cama nos arreio
e o pala é meu lençol.
Meu xergão é brasileiro;
a carona, comprei em VIchadero;
os bastos, Paisandu, um colosso;
os pelegos são do Aceguá;
uma vez que andei por lá ,
ganhei em jogo de osso.
Minhas pilchas são misturada;
bombachas e botas compradas
onde quer que eu sempre ande.
Minha faca, sei que é Coqueiro;
mis espuelas son de acero
e o meu lenço é do Rio Grande.
Fronteira eu cruzo domando,
e nunca ví linha marcando
onde é Uruguai e onde é Brasil;
os pastos têm a mesma cor,
o amor é sempre amor,
e o céu, o mesmo azul anil.
É a mesma lua nova
que se canta em qualquer trova,
não importa qual é o lado;
se, de noite, eu vejo o Cruzeiro
e, de madrugada, o Lucero
no mesmo céu estrelado.
Papel não tenho nenhum;
dinheiro, carrego algum,
seja peso ou cruzeiro;
depende do pagamento,
se o bagual que eu enfrento
é uruguaio ou brasieliro.
Nos bailes que eu frequento,
cordeona llora em lamento
e milonga me assanha o pé;
e, se tenho que ir à cidade,
vou com a mesma felicidade,
seja para Mello ou Bagé.
Sou gaúcho criado a esmo,
mas, para mim, Deus é o mesmo
e eunão faço distinção.
Os home são tudo igual,
fazem bem ou fazem mal
e, no fundo, são tudo irmão.
Até hoje eu não entendo
e compreender não pretendo,
quem criou a separação;
mas a última vontade minha
é que seja em cima da linha
enterrado meu caixão."
(Do livro "Retorno às Raízes," de Luis Felipe Sá Monmany)
Bom domingo a todos!
sábado, 16 de julho de 2011
A PONTE
Há uma semana, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Ponte Alegre, uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff. Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deverá ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de extensão, vai engolir R$ 1,16 bilhão.
Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach resolveu estabelecer algumas comparações entre a ponte do Guaíba e a chinesa. Na edição desta segunda-feira, o jornal Zero Hora publicou o espantoso confronto numérico resumido no quadro abaixo:
Depois de ter ordenado o afastamento dos oficiais, aí incluído o coronel do DNIT, Dilma Rousseff parece decidida a preservar o general. “O governo manifesta sua confiança no ministro Alfredo Nascimento”, avisou nesta segunda-feira uma nota da Presidência da República. “O ministro é o responsável pela coordenação do processo de apuração das denúncias feitas contra o Ministério dos Transportes”. Tradução: em vez de demitir o chefe mais que suspeito, Dilma encarregou-o de investigar os chefiados.
Corruptos existem em qualquer lugar. A diferença é que o Brasil institucionalizou a impunidade. Se tentasse fazer em outros países uma ponte como a do Guaíba, Alfredo Nascimento e seus parceiros saberiam que o castigo começa com a demissão e termina na cadeia.
BAMBA 704
URUGUAY, CAMPEÓN!
ATÉ TU RÚSSIA?
quinta-feira, 14 de julho de 2011
14 DE JULHO
Os historiadores consideram que a Revolução Francesa foi o acontecimento mais importante da Era Moderna. Assim, resolveram encerrá-la por aí, e inauguraram a Era Contemporânea.
Lá pelo final do século XVIII a França ainda era um país agrário, pois a chamada Revolução Industrial ainda não havia passado por lá. Assim mesmo a introdução de novas técnicas de cultivo e de novos produtos, bem como a redução dos seus preços, estimulou o consumo e permitiu melhorias na alimentação, favorecendo o aumento da população.
Como uma coisa puxa outra, o desenvolvimento econômico fortaleceu a burguesia, que passou a se imaginar capaz de ter mais poderes políticos, passando a discutir os privilégios da nobreza. Enquanto isso, os camponeses possuidores de terras queriam se livrar das obrigações feudais que deviam a seus senhores. Já deu para sentir que ainda havia resquícios de Idade Média na sociedade francesa.
Com cerca de 25 milhões de habitantes a França apresentava uma nítida divisão de classes, cujas conseqüências eram prejudiciais à maioria da população. Por conta disso, populares e burgueses pressionavam o governo real a extinguir os privilégios dos nobres e do clero (bispos, abades, padres e vigários), e o rei Luis XVI aceitou a organização de uma Assembleia Nacional que votaria uma nova constituição. Depois, acuado pelos representantes da situação, o monarca francês demitiu o ministro Jacques Necker, que apoiava as reformas burguesas.
A notícia da demissão foi o estopim para que as pessoas pertencentes às classes menos favorecidas de Paris organizassem uma revolta contra a ordem vigente.
1789, 14 de julho. Uma grande aglomeração de populares cercou as proximidades da Bastilha - fortaleza utilizada pelo governo real como prisão e para guardar armas. A princípio, os envolvidos na manifestação desejavam somente tomar as armas e munições ali disponíveis. Porém ...
"A invasão da Bastilha era uma tarefa quase que impossível. Composta por oito torres e paredes com quase três metros de espessura, a enorme construção era um dos mais imponentes símbolos da autoridade real francesa. Com cerca de trinta metros de altura, a prisão era protegida por duas pontes levadiças. A ponte que dava acesso ao prédio era rodeada por um enorme fosso de vinte e cinco metros por onde passavam as águas do rio Sena.
Segundo algumas estimativas, a prisão recebia uma média anual de quarenta criminosos detidos, sem julgamento, pelas ordens expressas do rei. As celas não seguiam um padrão fixo. Enquanto algumas se resumiam a um cubículo onde só se poderia ficar em pé, outras contavam com camas e outros mobiliários. No dia da invasão, havia quatro falsários, um nobre e dois loucos presos. O restante da população era composto por uma centena de militares franceses e suíços.
Tentando aquietar os ânimos dos revoltosos, o marquês de Launay, diretor da prisão, convidou os líderes do levante para almoçarem. Contudo, a espera e a falta de uma resposta imediata somente prestaram para que a população ficasse ainda mais insatisfeita. Os mais agitados pegaram machados para romper as correntes dos portões externos da Bastilha. De repente, o estampido de um tiro levou ao confronto direto entre os populares e os oficiais.
No fim daquela tarde, não mais suportando a pressão, Launay abaixou a ponte-levadiça e permitiu a entrada dos populares. O desafortunado diretor acabou sendo alvo da fúria dos revoltosos ao ter a sua cabeça cortada e exposta na ponta de uma lança pelas ruas de Paris. Todos os prisioneiros foram libertados e os manifestantes se apropriaram de todo o arsenal bélico da Bastilha.
La mort de cinq soldats français en Afghanistan a marqué le traditionnel défilé militaire de la fête nationale du 14-Juillet, dédié aux 13.000 militaires français engagés dans des opérations extérieures.
(c) Copyright Thomson Reuters 2011 / Philippe Wojazer
quarta-feira, 13 de julho de 2011
TICKET TO RIDE - THE BEATLES
13 DE JULHO, DIA INTERNACIONAL DO ROCK
Nesse evento, nomes de peso da música internacional contribuíram com seu talento com o objetivo de conseguir fundos para amenizar a miséria e a fome dos países da África. Dois shows foram realizados: um no Wembley Stadium de Londres (Inglaterra); outro no JFK Stadium na Filadélfia (EUA).
A presença desse elenco de megastars que tinha Paul McCartney, The Who, Elton John, Boomtown Rats, Adam Ant, Ultravox, Elvis Costello, Black Sabbath, Run DMC, Sting, Brian Adams, U2, Dire Straits, David Bowie, The Pretenders, The Who, Santana, Madona, Eric Clapton, Led Zeppelin, Duran Duran, Bob Dylan, Lionel Ritchie, Rolling Stones, Queen, The Cars, The Four Tops, Beach Boys, e outros, levou para a frente da TV cerca de 2 bilhões de telespectadores, espalhados por 140 países.
"No show da Filadélfia, Joan Baez abriu o evento executando 'Amazing Grace', com cerca de 101 mil pessoas cantando em coro o trecho 'eu estava perdido e agora me encontrei, eu estava cego e agora consigo ver'." (portaldorock.com.br)
Em 16 horas o Live Aid conseguiu arrecadar cerca de 100 milhões de dólares, a serem destinados às necessidades dos povos da África.
terça-feira, 12 de julho de 2011
HIROSHIMA - MARCO ZERO - 1945
Cerca de 80 mil pessoas perderam a vida no dia do bombardeio. Muito tempo depois outras continuaram morrendo ainda em decorrência dos efeitos da bomba A.
domingo, 10 de julho de 2011
VW FUSCA I
sexta-feira, 8 de julho de 2011
TUDO IGUAL - LULU SANTOS
O DOMINGO SANGRENTO - A DOIS PASSOS DA REVOLUÇÃO RUSSA
Para se ter uma idéia melhor do atraso em que vivia o povo russo, a Revolução Industrial que iniciara na Inglaterra na segunda metade do século XVIII, só chegou à Rússia cem anos depois. Aí sim, em cidades como Moscou e São Petersburgo surgiram grandes indústrias e os meios de transporte evoluíram com a expansão das ferrovias.
Apesar de aumentarem por lá as ofertas de emprego, as classes de baixa renda não tiveram melhorias em suas condições de vida. Então, idéias socialistas e anarquistas baseadas nas teorias de Karl Marx e Friedrich Engels começaram a ser difundidas entre os trabalhadores. Para completar, os problemas internos da Rússia ficaram ainda mais sérios por causa de uma disputa com o Japão por territórios na China, o que resultou na Guerra Russo-Japonesa (1904-1905). Além de perder a guerra, os russos mergulharam em grave crise econômica, aumentando o descontentamento de diferentes grupos sociais com o governo do czar Nicolau II (1898-1918). Então começaram a ocorrer greves e movimentos reivindicatórios, duramente reprimidos pela polícia do czar.
O chamado Domingo Sangrento foi um desses movimentos, onde cerca de 200 mil trabalhadores de São Petersburgo, então capital da Rússia, se concentraram em frente ao Palácio de Inverno, onde se encontrava o czar. Eles eram liderados pelo padre cristão ortodoxo Georg Gapon (1870-1906), e pretendiam entregar a Nicolau II um documento em que reivindicavam melhores condições de vida e de trabalho. As tropas do governo, indiferentes aos motivos da manifestação, receberam os manifestantes com tiros de fuzil. Nesse dia, 09 de janeiro de 1905 (pelo Calendário Juliano, que ainda era adotado na Rússia), muitas pessoas morreram.
Como conseqüência desse ato, novas greves e manifestações eclodiram em outras cidades da Rússia e no campo, e os trabalhadores começaram a criar novas formas de organização, como os conselhos de operários (sovietes), formados por representantes de fábricas e bairros operários. Ao mesmo tempo crescia entre os trabalhadores a influência do Partido Operário Social-Democrata Russo, de tendências marxistas, fundado em 1898.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
AS MULHERES SÃO "BARBEIRAS"
Os pesquisadores Brandon Schoettle e Michael Sivak, usaram dados de acidentes notificados à polícia norte-americana entre 1988 e 2007, e estudaram o efeito do sexo em seis diferentes tipos de colisões, baseados em ângulos de aproximação, direção e velocidade.
As mulheres conseguiram se "destacar" em cinco das seis possibilidades.
Abaixo, uma amostra inusitada do que os tais pesquisadores quiseram dizer. O registro fotográfico, que foi capa de um jornal em Campo Grande, MS, é de 2007.
Foto Adson Marques
quarta-feira, 6 de julho de 2011
TRÂNSITO DE PELOTAS - UM "CAOS" GENERALIZADO
Atentem, para alguns exemplos:
- os semáforos da D. Pedro II, cujo sinal amarelo (atenção!) não dura mais do 1/2 (meio) segundo, tempo insuficiente para uma reação segura dos motoristas;
- a mão dupla na rua Barroso, onde os pedestres enfrentam uma verdadeira "roleta russa", transtorno que poderia ser evitado se o trânsito de veículos na via fosse ordenado em sentido único;
- corredor de ônibus em via de mão dupla (D. Pedro II) - para comportar o corredor, a D. Pedro II também deveria ser uma via de mão única, e daria para aproveitar o espaço restante para implantar uma ciclovia;
- a rua Gen. Neto, entre a JK e a Barroso, é tão estreita que também deveria ter sentido único (bairro/centro).
Tenho certeza que a população de Pelotas ficaria mais feliz.
SÓNIA ARAÚJO
terça-feira, 5 de julho de 2011
ENTREVISTA COM O CAPITÃO
Fiquei sem saber o que dizer, e o homem voltou-me as costas para ir embora. Então eu o chamei:
- Capitão!
O SÉCULO XX: - O senhor disse, e até provou, que está neste mundo há bastante tempo, mas eu não entendi isto muito bem. Pode me explicar?
CAPITÃO: - Antes de tudo vou me apresentar: Meu nome é Nelson ... Robert Nelson. Eu sou ... não ...! Eu fui Almirante da Marinha do Rei George II. E agora estou aqui.
O SÉCULO XX: - Mas o senhor nasceu ...
CAPITÃO: - Nasci em 1697, durante o reinado de Guilherme III. Meu pai era construtor de embarcações e minha mãe o ajudava quando não estava cuidando de mim e de meus outros três irmãos. Com 16 anos ingressei como voluntário-aprendiz na Escola da Marinha Real Inglesa.
O SÉCULO XX: - E como faz para se manter sempre jovem? O tempo não passa para o senhor?
CAPITÃO: - Esta é uma história longa que eu nem gosto de lembrar, mas já que estamos aqui...
Quando voltamos para o porto de Bristol, fomos recebidos como heróis. Não sabíamos que estávamos em guerra com a França e ignorávamos que o navio que tínhamos afundado era o Corsaire, considerado o mais bem equipado navio de guerra do Mundo.
O rei George me convidou para morar em seu palácio, e lá, não demorou mais do que um dia para que sua amante preferida resolvesse me oferecer seus favores. Não resisti a mais de dois meses longe dos prazeres da carne e sucumbi à tentação. Foi um erro pelo qual estou cumprindo penitência até hoje.
O SÉCULO XX: - O senhor pode explicar como veio parar aqui?
CAPITÃO: - A rainha Caroline, mulher do rei George, descobriu meu envolvimento com uma das amantes do rei.
O SÉCULO XX: - Mas ela sabia que o rei tinha amantes?
CAPITÃO: - Claro que sabia! Mas, sabe-se lá por quê, fingia que ignorava. Apesar disso, ficou indignada com a afronta que eu teria cometido e, sem ninguém saber, mandou buscar um feiticeiro do Haiti que servia em um navio pirata inglês. E deu a ele a incumbência de me afastar para sempre da Família Real e da Marinha Real Britânica.
O homem era poderoso. Dormi no palácio, cercado por belas mulheres e acordei em um navio pirata abandonado no meio do oceano. Amarrado em meu corpo um pergaminho que dizia: “Sua jornada termina quando encontrar o baú perdido. Ele está escondido em uma terra distante, em direção aos mares do sul; uma terra cujos rios são intermináveis. Ao invés de singrar pelos 7 mares, você está condenado a navegar por todos os rios que lá encontrar, mas comece pelos mais caudalosos, pois seu navio vai encolher 1 e ½ pés cúbicos a cada 2 anos. E quando os rios se tornarem perigosos para o tamanho diminuto da sua embarcação, experimente os canais. E quando nem nos canais houver segurança para o seu barco, migre para os esgotos a céu aberto. Mas nunca se desvie do seu objetivo que é encontrar o baú perdido. Quando o encontrar..., se encontrar, estará livre. Vai parar de encolher, e seu barquinho também. Se tiver sorte, o baú estará recheado de dobrões de ouro espanhóis. Aí, saberá o que fazer. Adeus.”
E eu que nem sabia que também ia encolher...
O SÉCULO XX: - E como o senhor veio parar aqui?
CAPITÃO: - Você já me fez esta pergunta! Mas... vim navegando, navegando e ancorei por aqui. Mas, na verdade, nem sei onde estou direito, só sei que o nome do povoado é Pelotas.
O SÉCULO XX: - O senhor está no esgoto a céu aberto da..., digo, o senhor está no canal da Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Pelotas, no Rio Grande do Sul.
CAPITÃO: - Ah...! Já estive em situações piores quando naveguei pelo canal do Tietê, em Saint Paul.
O SÉCULO XX: - O senhor quis dizer “São Paulo”!
CAPITÃO: - É, Saun Powlo, isto mesmo!
O SÉCULO XX: - E o que vai fazer agora?
CAPITÃO: - Como você pode ver, eu encontrei o baú, e cheio de dobrões espanhóis! Já implantei um dente de ouro, mandei reformar o telhado da casa de comando e a popa do meu barco. Ele não era assim, mas com o decorrer dos anos eu tive que ir modificando o desenho e...
O SÉCULO XX: - E o seu chapéu? O que é este “B” aí bordado?
CAPITÃO: - O “B” é de Bob..., e Bob vem de Robert, que é o meu nome. Não lhe contei que sou tio-avô do Almirante Nelson?
O SÉCULO XX: - ... O famoso Almirante Horatio Nelson, da Batalha de Trafalgar?
CAPITÃO: - Esse mesmo! Mas no estado em que estou hoje, sou mais conhecido como Capitão Valetão.
O SÉCULO XX: - Capitão Valentão?
CAPITÃO: - Valentão, não! VA-LE-TÃO, que se origina da palavra valeta, que quer dizer... ah, você deve saber!
O SÉCULO XX: - Ãããh..., por que o senhor está usando estas roupas, como se fosse um velho pirata?
CAPITÃO: - Esta era minha farda de oficial. Só que os rigores do tempo a deixaram deste jeito meio encolhido e amarrotado.
O SÉCULO XX: - Capitão, só mais uma pergunta: O que significa a palavra “Bero” que está escrita aí, logo abaixo do seu... ãããh... navio?
CAPITÃO: - Este é o pseudônimo do cara que me desenhou, mas acho que o nome dele, de verdade, é Vinícius Moraes. Ele é artista gráfico aqui de Pelotas. Pronto, falei!
O SÉCULO XX: - Quer dizer que o senhor não é real? Foi desenhado?
CAPITÃO: - Sim, eu sou real..., eu sou real na imaginação das pessoas. Mas estou aqui, não estou? Você está conversando comigo, não está?
O SÉCULO XX: - Sim, Capitão, estou!
CAPITÃO: - E não me chame mais de “Capitão”. Eu sou Almirante! AL-MI-RAN-TE!
O SÉCULO XX: - Ãããh..., sim Almirante!
CAPITÃO: - Não..., não se aborreça! Sempre que quiser me ver, basta passar por aqui e olhar por baixo da ponte do canal da JK...!
O SÉCULO XX: - Eu sei! Ponte do esgoto..., digo, do canal da Juscelino, esquina com a rua Cassiano, nos fundos do Colégio Dom João Braga! Boa tarde, Capit..., digo, Almirante!
CAPITÃO: - Boa sorte, marinheiro!
Eu não conheço pessoalmente o artista, mas o desenho que ele fez pode ser encontrado sob a ponte da Avenida JK de Oliveira, no entroncamento com a rua Cassiano, em Pelotas, RS.
domingo, 3 de julho de 2011
O FANTASMINHA LEGAL ANDOU DANDO UM SUSTO POR AQUI
O Fantasminha Legal (Funky Phantom), lançado nos EUA em 1971, e exibido pela TV Difusora, canal 10, de Porto Alegre, RS, durante o restante da década, também era um dos meus desenhos favoritos.
Quase 30 anos depois, o fantasma de Jonathan Wellington Muddlemore ainda foi capaz de assustar meu sobrinho.
Fevereiro de 2000. O pai da minha mulher alugou uma casa de veraneio no balneário Cassino, cujos móveis eram bem antigos. Quando as portas dos roupeiros eram abertas, rangiam como portas de casas mal-assombradas. Durante a noite, quando supostamente, todos dormiam, se alguém tivesse esquecido de fechar uma dessas portas e houvesse qualquer deslocamento de ar, o barulho provocado pelo movimento das mesmas era potencializado pelo silêncio da madrugada, parecendo que a própria casa era capaz de gerar esses efeitos assustadores.
Eu estive lá por uns dois dias, e quando eu me preparava para ir embora, meu sobrinho, então com 10 anos, chegou com a mãe dele. Então eu lhe disse [com cara de riso] que no quarto onde ele ia ficar, tinha um fantasma. Se ele escutasse um barulho de portas rangendo durante a noite, era o "fantasma do Muddlemore" que estava por lá.
Ele nem sabia quem era o tal de Muddlemore, mas convencê-lo a dormir naquele quarto depois que escutou pela primeira vez o barulho assustador das portas, ficou impossível. O guri dormiu cinco dias na sala, e com a luz acesa.Abaixo, abertura do desenho "Fantasminha Legal".
Fonte YouTube/ClassicTelevisionFan
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